O mundo quer que eu grite, mas eu não irei gritar. Não irei sair do meu abrigo, não irei a nenhum lugar.
Há anos continuo aqui apenas a observar, coisas esquisitas dominaram este lugar.
Mas agora há um companheiro...
Eu já nem sei em que pensar se ao menos eu conseguisse pensar em nada...
Manter minha mente livre tem sido uma grande dificuldade.
Tento ser feliz nem que seja por um momento, mas não é hora para estas bobagens.
Tão ignorada como as canções do vento lá fora, tão só como a chuva insistindo para entrar.
Ignorando os deveres da vida, dou de ombros para tudo que esta dando errado, sigo num caminho sem volta com desejo de que tudo possa se realizar após tanto sonhar.
Sinto-me uma DAMA num jogo de xadrez, uma sexta num jogo de futebol, um mar no deserto... A se eu soubesse, a se eu pudesse adivinhar...
Deixo seguir, a vida se encarregará de tratar quem quer que seja do jeito que se deve tratar. Vida maluca que quer me ensinar a qualquer custo que temos que analisar bem antes de atravessar, num caminho que as vezes nem se pode voltar.
Se a cada passo que eu desse ganhasse um sorriso seu eu andaria sem parar, sem notar o pouco que já andei e o que me resta para andar.
E todas as noites que chorei, sonhando um dia te encontrar, juro que nunca me arrependerei de tanto te amar. E cada verso que citei imaginando te tocar, um dia tu vai ouvir e chorar ao escutar o quanto sempre te amei e você sempre esteve a me ignorar.
Tatiane Espíndola
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